Em um dia emblemático para a direita brasileira, o pastor Silas Malafaia, da Assembleia de Deus, ergueu sua voz na Avenida Paulista, tornando-se um estandarte para os conservadores em um discurso que repercutiu entre o público. Seu discurso, repleto de críticas e fervor, destacou-se não apenas pelo conteúdo, mas pela capacidade de ecoar os sentimentos de uma parcela significativa da população brasileira que se sente sub-representada no cenário político e midiático atual.
Malafaia, conhecido por sua oratória vigorosa, concentrou suas críticas no Supremo Tribunal Federal (STF), enfatizando a atuação dos ministros Alexandre de Moraes e Luís Roberto Barroso. Ele articulou sua preocupação com o que percebe como um desequilíbrio no sistema judiciário brasileiro, ressaltando a importância de um judiciário imparcial para a manutenção da democracia e dos valores tradicionais.
Além disso, o pastor questionou o papel da imprensa brasileira, apontando uma suposta parcialidade na cobertura de eventos importantes, como a morte de Cleriston Pereira da Cunha, conhecido como Clesão. Para Malafaia e seus seguidores, esse episódio simboliza uma lacuna na liberdade de expressão e no direito à informação equilibrada e imparcial, valores que consideram fundamentais para a sociedade.
O discurso de Malafaia na Paulista não foi apenas uma crítica, mas também um chamado à ação. Ele incentivou os ouvintes a se engajarem ativamente na política e na sociedade, defendendo suas crenças e valores com convicção. Sua mensagem foi clara: a direita brasileira tem uma voz e não deve temer expressá-la.
Este evento marca um ponto crucial para o movimento conservador no Brasil, demonstrando que há um espaço cada vez mais crescente para o diálogo e para a expressão de ideias conservadoras. Malafaia, com seu discurso na Avenida Paulista, solidificou seu papel como uma das vozes mais influentes deste movimento, inspirando seus seguidores a continuar lutando pelo que acreditam ser os pilares da nação: justiça, liberdade e valores tradicionais.
Veja os Destaques do Impactante Discurso de Silas Malafaia na Paulista no Domingo, 26 de Novembro
“A imprensa brasileira é comprada por uma cambada de bandidos que não chamam de golpista nem de terrorista nem de ato antidemocrático. No dia 8 de março, os brasileiros foram às ruas lutar pelo Brasil, mas nenhum deles estava armado com metralhadoras ou bombas. Uma mulher que carregava um crucifixo foi condenada a 15 anos de cadeia. Qual era a arma que eles tinham nas mãos? Nenhuma. Isso é uma vergonha”.
“A imprensa tem o sangue de brasileiros nas mãos, mas não dizem nada. O Globo publicou uma nota pequena sobre a morte de um patriota e ninguém falou nada. A imprensa está calada e tem sangue nas mãos por causa do dinheiro de um governo que saqueou o país no passado”.
“É importante ressaltar que nenhum dos brasileiros presos no dia 8 tem foro no Supremo. O máximo que o ditador da toga, Alexandre Moraes, deveria fazer é quebrar os que quebraram o país. O ministro do STF diz que temos que combater a extrema direita, mas que moral ele tem para ser ministro?”.
“O presidente do senado, Barroso, declarou que derrotamos o bolsonarismo. Esses caras não têm moral. Se esse país fosse sério, Impeachment nesses caras! Mas se eles escaparem da justiça do povo e da nossa Justiça, não escaparão da justiça divina”.
“O Brasil não tem um Supremo Tribunal Federal, tem um Supremo Tribunal Político que prende gente do povo. A constituição garante o direito ao duplo grau de jurisdição, mas quem está julgando é o STF. O povo é o supremo poder de uma nação, não Alexandre de Moraes”.
“Em meus vídeos eu questiono Alexandre Moraes. Pode mandar me prender, não tenho medo de ditador. Os terroristas são os que a esquerda apoia contra o estado democrático e soberano. Isso é terrorismo, degolar crianças, matar mulheres, estuprar gente. O ministro do GSI do Palácio deu água aos pseudos terroristas. O ministro Gonçalves assistia da janela. O povo será vencido, o povo unido jamais será preso”.
Confira seu discurso na íntegra no vídeo abaixo: