A Organização Sionista Mundial, juntamente com o Ministério da Diáspora de Israel e a Agência Judaica, relatou um aumento de 500% nos incidentes antissemitas.

Na terça-feira, residências judaicas em Paris foram pichadas com Estrelas de Davi. O ato de vandalismo relatado foi o mais recente em uma crescente onda de antissemitismo na França e no mundo desde 7 de outubro.

Os prédios no 14º arrondissement de Paris foram marcados de maneira semelhante a uma política da era nazista, na qual empresas de propriedade judaica em Berlim eram marcadas com a Estrela de Davi.

Desde que a organização terrorista Hamas atacou Israel em 7 de outubro, levando a uma guerra em Gaza, o Ministério do Interior francês relatou quase 800 incidentes antissemitas na França.

Em geral, desde 7 de outubro, houve um aumento alarmante do antissemitismo. A Organização Sionista Mundial, em parceria com o Ministério da Diáspora de Israel e a Agência Judaica, publicou na segunda-feira que houve um aumento de 500% nos incidentes antissemitas em todo o mundo.

O documento também relatou um aumento de cerca de 400% no discurso antissemita em certas redes sociais, comparado ao mesmo período do ano anterior, que já estava em ascensão. Além disso, 56% dos estudantes judeus afirmam viver em um clima de medo.

“Alguns querem aterrorizar os judeus franceses usando os métodos dos anos 1930. Eles devem ser rapidamente encontrados e severamente punidos”, postou a União dos Estudantes Judeus da França (UEJF) no X.

A deputada francesa de esquerda Rachel Garrido respondeu à UEJF, dizendo: “É absolutamente nojento. Total apoio àqueles que são alvo desses ataques antissemitas.”

O líder do partido La France Insoumise (LFI) de Garrido, Jean-Luc Mélenchon, foi criticado por se recusar a descrever o massacre de 7 de outubro como um ataque terrorista, apesar de muitas famílias, incluindo crianças, terem sido brutalmente assassinadas e sequestradas.