Vaticano diz que pessoas trans podem ser batizadas e servir como padrinhos

ROMA — O Vaticano divulgou uma orientação que diz que pessoas transgênero podem ser batizadas, servir como padrinhos e madrinhas e testemunhar casamentos na Igreja Católica Romana, sob certas circunstâncias, refletindo uma contínua abertura do Papa Francisco à comunidade LBGTQ+.

O documento, assinado por Francisco e pelo Cardeal Víctor Manuel Fernández, foi publicado no site do Dicastério do Vaticano para a Doutrina da Fé na quarta-feira. Ele responde a perguntas de um bispo no Brasil.

Uma pessoa transgênero “pode receber o batismo sob as mesmas condições que outros fiéis“, contanto que isso não cause “escândalo ou desorientação” entre outros católicos, termos que não foram mais definidos no documento, datado de 31 de outubro. Ele também diz que pessoas transgênero “podem ser admitidas no papel de padrinho ou madrinha” e que “não há nada” no direito canônico que proíba pessoas transgênero de testemunharem cerimônias de casamento.

A orientação publicada pelo Vaticano não é nova e em grande parte deriva de uma “nota confidencial” sobre “transexualismo” publicada em dezembro de 2018, disse o Dicastério. Não estava claro se partes da orientação haviam sido compartilhadas publicamente antes. Ela contradiz uma decisão de 2015 do Vaticano, que na época proibiu um homem transgênero na Espanha de se tornar padrinho.

Francisco removeu oficiais conservadores que uma vez lideraram o poderoso Dicastério sobre doutrina do Vaticano e colocou Fernández, um cardeal argentino considerado próximo a ele, à sua frente. No mês passado, Fernández e Francisco emitiram uma orientação que abriu a porta para bênçãos a casais do mesmo sexo, contanto que uma distinção fosse feita com o sacramento do matrimônio.

Oficialmente, no entanto, a igreja ainda ensina que a homossexualidade é “intrinsecamente imoral e contrária à lei natural“. O contínuo alcance do papa à comunidade LBGTQ+ vem após a primeira parte de um grande encontro do Vaticano — ou sínodo — terminar em outubro com delegados profundamente divididos sobre o alcance a pessoas gays. O documento de encerramento do sínodo falhou em mencionar a frase “LGBTQ+“, como usado em materiais preliminares, e agrupou a questão da “orientação sexual” sob questões éticas “novas” e “controversas”, incluindo inteligência artificial.

Mas a publicação da orientação esta semana foi elogiada como um passo em direção à inclusão por grupos de direitos.

Sarah Kate Ellis, chefe da organização de defesa da mídia LGBTQ+ GLAAD, disse em um comunicado que a afirmação “envia uma mensagem inequívoca a líderes políticos e culturais ao redor do mundo para acabar com sua perseguição e exclusão de pessoas transgênero“, e ela elogiou Francisco por “continuar a derrubar barreiras“.

Francis DeBernardo, editor no ministério focado em LGBTQ+ New Ways, disse que acolher pessoas transgênero mais plenamente nos sacramentos católicos é “um bom passo” mas enfatizou que “esse acolhimento precisa ser ainda mais expandido agora“.

Casais do mesmo sexo não podem se casar na Igreja Católica, e o ensino católico condena o que chama de “atos homossexuais” como “intrinsecamente imorais“. Dado este contexto, Francisco surpreendeu o público com declarações remontando aos primeiros dias de seu papado, quando ele disse em 2013 “quem sou eu para julgá-los?” em resposta a uma pergunta sobre padres gays. Em janeiro, Francisco disse que, embora considere a homossexualidade um pecado, ela não é um crime. Em outubro, ele sugeriu uma abertura para padres abençoarem casais do mesmo sexo.

Benjamin Oh, co-presidente da Rede de Católicos Arco-Íris da Ásia Pacífico, disse que a nova orientação era “um sinal de progresso e uma prova da liderança compassiva do papa Francisco“.

Teologia Queer e a Igreja Inclusiva

O documentário “Teologia Queer e a Igreja Inclusiva” se aprofunda em um dos debates mais contenciosos dentro da igreja contemporânea. Ao fazê-lo, ele invoca a autoridade das Escrituras, apresentando uma crítica fundamentada nos versículos bíblicos que têm sido a base da fé cristã através dos séculos.

Neste exame meticuloso, o documentário questiona se as doutrinas progressistas estão em harmonia com passagens como Romanos 12:2, que nos exorta a “não nos conformarmos com o padrão deste mundo, mas transformarmo-nos pela renovação da nossa mente, para que possamos testar e aprovar a vontade de Deus – sua boa, agradável e perfeita vontade”. A inclusão, uma virtude indiscutivelmente cristã, é vista aqui não como um fim, mas como um meio para trazer as pessoas para perto dos princípios bíblicos.

O filme destaca a relevância de 1 Coríntios 6:9-11, onde Paulo fala sobre a transformação que ocorre através da fé: “E tais éreis alguns de vós; mas fostes lavados, mas fostes santificados, mas fostes justificados em nome do Senhor Jesus Cristo e pelo Espírito do nosso Deus”. A jornada de fé é apresentada não como um caminho de aceitação incondicional de todos os comportamentos, mas como um convite ao arrependimento e à mudança de vida.

Em meio ao clamor por uma igreja que se alinha com todas as causas sociais, o documentário traz à tona Mateus 16:26, perguntando: “Pois de que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma?” Esta reflexão bíblica serve de pano de fundo para o argumento de que a igreja deve priorizar a salvação eterna em vez de buscar a aprovação temporal.

“Teologia Queer e a Igreja Inclusiva” também contempla Tiago 4:4, que adverte contra a amizade com o mundo e a infidelidade espiritual que ela implica. Através dessa perspectiva, o documentário discute a pressão para que a igreja se torne “amiga do mundo” e, ao fazer isso, potencialmente se torne uma inimiga de Deus.

Cada ponto de vista é cuidadosamente equilibrado com a mensagem de amor e acolhimento que perpassa toda a Bíblia. Por exemplo, João 3:16 ressoa como um lembrete de que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Este versículo é fundamental para entender que, embora o amor de Deus seja incondicional, o convite para segui-Lo requer uma mudança de coração e de vida.

Ao explorar estas e outras passagens bíblicas, “Teologia Queer e a Igreja Inclusiva” desafia os espectadores a considerarem onde a verdadeira inclusão deve ser encontrada – na conformidade com o mundo ou na adesão à verdade imutável das Escrituras.

Esta análise crítica não está disponível em nenhum outro lugar além da ABBA Play. Junte-se a nós para não apenas visualizar este documentário provocativo, mas também para acessar uma rica biblioteca de e-books e materiais de estudo que irão enriquecer ainda mais a sua jornada de fé. Sua visão sobre a igreja e sua interação com o mundo atual será ampliada e desafiada. Visite ABBA Play e faça parte desta conversa essencial.

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Rafael
Bitencourt

Muito bem-vindo ao meu site. Sou formado em Geografia e Meio Ambiente pela PUC Rio, especializado em Geopolítica. Jesus me deu uma segunda chance! Em 1997, vivi um milagre e, desde então, tenho cantado canções de esperança para o mundo, com palestras e ministrações.

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